Mastreação e poleame

Os mastros vão ser confeccionados a partir de uma prancha de bétula que será desfiada em ripas com 17 mm de largura e 5 mm de espessura.
Mastro compósito com as peças constitutivas em processo de secagem. Desta forma consegue-se um mastro resistente e sem empenos.
O pé do mastro não é redondo. Sai oitavado acima do convés antes de arredondar e afunilar até ao topo.
Pode-se proceder ao afunilamento do mastro com a ajuda de um simples berbequim. Só que o processo é demorado, podendo realizar-se, com mais precisão e menos esforço, ao torno.
Primeiro andamento com uma lima grossa que cede o passo à lixa para efectuar o acabamento.
Mastro grande e da catita. O mastro grande tem um lançamento (inclinação para a vante) acentuado, o da catita fica na perpendicular relativamente à linha de água.
Produção de moitões e cadernais a partir de uma ripa de bétula. A ripa foi primeiramente trabalhada na desengrossadeira para obter a largura e profundidade da caixa. Seguiu-se a abertura de rasgos para simular os gornes onde trabalham as rodas e a goivadura da alça. Nesta fase, os cadernais de dois gornes estão a ser seccionados um a um. Posteriormente a caixa será arredondada nas suas extremidades superiores e inferiores e serão realizados os furos para passagem dos cabos.

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